O advogado dizia que Bonner participava de uma suposta organização criminosa, com outros profissionais da emissora, para falar sobre os impactos positivos da vacina no combate à pandemia.Além disso, acusava o jornalista de induzir pessoas ao suicídio, e de “envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo”.A decisão do juiz Felipe da Costa Fonseca Gomes afirma que o recurso é um direito de Wilson Koressawa, mas que “diante do exposto, não havendo qualquer obscuridade, contradição, omissão ou erro material na decisão” optou por rejeitar o novo pedido.

Entenda

Em 17 de janeiro, o TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) negou um pedido de prisão contra o jornalista William Bonner, da TV Globo, por incentivar a vacinação de crianças.

A juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley classificou o pedido de prisão de Bonner de “descabido” e disse que partiu de “delírios negacionistas”. Ela afirmou que decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) consagrou o entendimento de que o exercício da liberdade de imprensa assegura ao jornalista o direito de proferir críticas.