Soldados da Otan em Kosovo — Foto: Armend Nimani/ AFP

Por France Presse

Dirigentes do governo de Kosovo assinaram, na quarta-feira (14), um pedido formal de adesão à União Europeia, um processo que pode se complicar pelas tensas relações com a Sérvia.

O presidente Vjosa Osmani, o primeiro-ministro Albin Kurti e o presidente do Parlamento Glauk Konjufca assinaram, conjuntamente, os documentos que serão apresentados à República Tcheca, país que ocupa a presidência rotativa da União Europeia.

“Hoje é um dia histórico. É um momento histórico”, disse Osmani à imprensa após a cerimônia de assinatura.

A medida “pretende abrir um novo capítulo para o Estado e para nossa sociedade”, acrescentou Kurti.

O Kosovo é o último país dos Bálcãs ocidentais a se candidatar a aderir à União Europeia, depois de Bruxelas ter reconhecido o “status” de candidato da Bósnia na terça-feira (13).

Um elemento complicador é que cinco membros do bloco – Grécia, Espanha, Romênia, Eslováquia e Chipre – não reconhecem Kosovo como um país independente.

O Kosovo declarou sua independência em 2008, mas o governo sérvio, juntamente com seus principais aliados, Rússia e China, ainda o considera parte da Sérvia.

Nesta quarta, o Parlamento e o Conselho Europeus, que representam os Estados-membros, chegaram a um acordo para isentar de vistos os kosovares que quiserem viajar para a UE para estadas curtas. O acordo ainda precisa ser formalmente ratificado.

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