Laços de família: ex-foragido de Mossoró buscava contato com a avó; ligações ajudaram polícia a cercá-lo

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Rogério da Silva Mendonça (esq) e Deibson Cabral Nascimento (dir) foram recapturados pela PRF. Imagem: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal

Os laços de família acabaram contribuindo para que o destino dos ex-foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró fossem capturados pela polícia. Sim, um dos criminosos alegadamente era muito apegado à avó e, por isso, sempre fazia telefonemas para parentes.

Os contatos acabaram sendo monitorados pela inteligência da Polícia Federal e ajudaram os investigadores a fecharem o cerco contra o bando, levando à prisão de seis homens na tarde da quinta-feira (4).

O Ministério da Justiça vive um clima de alma lavada. Fugiram dois criminosos vinculados ao Comando Vermelho, voltaram seis, cinquenta dias depois, para a cadeia.

Crime não é mais organizado nem mais inteligente que o Estado

A captura do banco foi recebida com alívio e sensação de alma lavada no Ministério da Justiça. Seis dias úteis depois de assumir, o ministro Ricardo Lewandowski se viu às voltas com a crise da fuga dos dois condenados da penitenciária federal — um feito inédito.

“Em dez dias entendemos que demos um recado eloquente: o crime não é mais organizado do que o Estado e nem mais inteligente do que a Polícia”, diz um aliado do ministro, relembrando, também, o relatório final sobre os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.

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