Líder do governo cobra Fazenda por nomeação polêmica no Banco do Nordeste

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José Guimarães. Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Por Guilherme Amado

O líder do governo Lula na Câmara, José Guimarães, ainda não jogou a tolha de nomear um devedor do Banco do Nordeste, processado pela instituição, para a diretoria de administração do órgão, uma área estratégica do banco

BNB é um tema que deveria inspirar mais cuidado ao PT – e ao próprio Guimarães.

A Justiça não conseguiu provar sua relação com o dinheiro encontrado em 2005 com seu principal assessor no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo: R$ 209 mil numa mala de mão e US$ 100 mil num pacote na cueca.

O caso prescreveu em 2021 na esfera criminal e Guimarães foi inocentado numa ação de improbidade administrativa no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2012. Mas até hoje o episódio é usado contra o líder do governo.

O problema é que aquele dinheiro, segundo o Ministério Público Federal em São Paulo, teria a ver com corrupção no mesmo Banco do Nordeste (BNB). Seria propina obtida a partir de um empréstimo de R$ 300 milhões do banco para a construção de uma rede elétrica entre Fortaleza e Teresina.

O indicado por Guimarães, o empresário Bruno Alencar Firmo Barreira, foi processado pelo banco por empréstimos não pagos. Após a mídia noticiar o caso, Barreira informou que estava quitando a dívida. Guimarães agora voltou a cobrar o Ministério da Fazenda pela nomeação de seu indicado na diretoria de administração.

 

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