Luiza Trajano critica venda de produtos falsificados: ‘Tem que ser revisto’

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Luiza Helena Trajano é a CEO do Magazine Luiza. Foto: EFE/Sebastião Moreira

SÃO PAULO, SP (UOL-OLHAPRESS) – A empresária Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, criticou nesta quinta-feira (28) a venda de produtos falsificados e apontou que a medida colabora para a perda de empregos formais no país.

A declaração da empresária foi concedida ao site Poder360 após a participação de Trajano no seminário “Negócios digitais x Ilegalidade: o Brasil que queremos”, realizado pelo site em parceria com o IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo).

“Quando a gente ouve falar de mercado legal, acha que é só os grandes que vão ser beneficiados, mas não é. O pequeno e microempresário também vive dos empregos das pessoas, também vive do seu emprego. A medida que um site vende um produto totalmente falsificado com 10% do preço do outro, no primeiro momento, a gente fala ‘puxa, estou pagando mais barato’, primeiro que ele é falsificado e segundo que ele tirou o emprego de uma população que precisa de emprego. Então, prejudica profundamente o próprio emprego das pessoas”, disse.

Como exemplo dos danos trazidos pelo comércio de produtos falsificados, Trajano citou a cidade que nasceu, Franca, no interior de São Paulo, conhecida pela fabricação de sapatos.

A presidente do Conselho do Magalu ainda comentou dos danos que alguns itens falsificados podem trazer à saúde, como no caso de bebidas falsificadas.

“Além do que nos vimos aqui, tem produto que está prejudicando a saúde das pessoas é um perda total. É toda cadeia prejudicada, e toda a população é prejudicada”, concluiu.

Trajano também declarou que pretende colaborar para a criação de MP (Medida Provisória) para combater a ilegalidade no comércio brasileiro. Ela apontou como necessário a existência de “nota fiscal independente do valor” dos itens vendidos no país e “aumentar o nível de consciência de educação da população”.

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