Lula diz que quer Brasil com padrão de vida igual ao de Suécia e Alemanha, e não como o de Cuba

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Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na quinta-feira (27) que quer o Brasil com um padrão de vida igual ao de Suécia e Alemanha e não como o de Rússia e Cuba.

O petista deu as declarações durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, no Palácio do Planalto. O colegiado assessora o governo na formulação de políticas públicas.

Aliado do governo cubano e detentor de boas relações com o presidente russo, Vladimir Putin, Lula disse ter a intenção de transformar o Brasil em um país de classe média.

“Esse país pode se transformar em um país de classe média. Vocês acham que quero um país igual a Rússia? Vocês acham que eu quero um país igual a Cuba? Eu quero um país com padrão de vida igual à Suécia, Dinamarca, Alemanha. Esse país que eu sonho”, afirmou Lula.

Dinamarca (5º), Suécia (6º) e Alemanha (7º) estão entre os países melhores colocados no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O IDH mede dados como os de expectativa de vida, renda e escolaridade da população a partir de um índice que vai de 0 a 1 – quanto mais perto de 1, melhor. Os dados coletados para a elaboração do ranking divulgado em 2024 são de 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Brasil caiu duas posições na atualização deste ano. O país passou a ocupar a posição 89 da lista, que tem 193 países. O Brasil está atrás de Rússia (56º) e Cuba (85º) no ranking da ONU.

Dívida e dólar

Ainda em relação aos rumos da economia do país, Lula disse que a dívida pública brasileira é “troco” quando comparada a de países desenvolvidos como Estados Unidos, Japão, Itália e França.

“Vamos parar de olhar a dívida pública brasileira com o medo que se olha. A dívida pública brasileira comparada à dos Estados Unidos, comparada à do Japão, comparada à da Itália, comparada à França, não é dívida, é troco de tão pequena que é se comparada aos outros”, afirmou.

No mesmo pronunciamento, Lula classificou como “cretinos” quem atribui alta do dólar a declarações dadas pelo petista em entrevistas.

“Quando eu terminei a entrevista, a manchete de alguns comentaristas era de que o dólar subiu pela entrevista do Lula. E os cretinos não perceberam que o dólar tinha subido 15 minutos antes de eu dar a entrevista. Quinze minutos antes”, declarou.

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