“Tenham a certeza de que, assim como em meus dois mandatos anteriores, a relação entre o Executivo Federal, a Suprema Corte e o Poder Judiciário como um todo terá como alicerce o respeito institucional”, afirmou Lula em discurso na solenidade.
“O povo brasileiro não quer conflitos entre as instituições. Não quer agressões, intimidações nem o silêncio dos poderes constituídos. O povo brasileiro quer e precisa, isso sim, de muito trabalho, dedicação e esforços dos Três Poderes no sentido de reconstruir o Brasil”, continuou o titular do Palácio do Planalto.
“Nossos reais inimigos são outros: a fome, a desigualdade, a falta de oportunidades, o extremismo e a violência política, a destruição ambiental e a crise climática. Tenho a certeza de que juntos vamos enfrentá-los. E de que juntos poderemos superá-los.”
Ao final do discurso, Lula foi aplaudido de pé pelos presentes no plenário do Supremo. Ele discursou logo após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A presença de Lula na solenidade da Corte marca posição em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que optou por não ir na última sessão de abertura do STF.
A sessão foi aberta às 10h com a execução o Hino Nacional. Depois, a presidente da Corte, ministra Rosa Weber discursou. Em seguida, autoridades fizeram seus pronunciamentos até passar para Lula.