Lula fala de Tebet e Bolsonaro agradece a Neymar no horário eleitoral

Bolsonaro e Lula. Foto: Modalmais/Futura Fotos: Isac Nóbrega/PR e Ricardo Stuckert
Por Rebeca Borges
Retomadas na sexta-feira (7/10), as propagandas eleitorais gratuitas das campanhas de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) focaram em dois temas principais: agradecimento aos votos do primeiro turno e apoios de políticos e outras personalidades às candidaturas dos postulantes.
As inserções para o segundo turno começaram a ser veiculadas às 7h nas rádios. De acordo com resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato que teve maior número de votos no primeiro turno tem prioridade na ordem de exibição dos programas. Por essa razão, a propaganda de Lula foi exibida primeiro.
O candidato agradeceu aos 57 milhões de voto do primeiro turno e fez críticas ao governo Bolsonaro. Lula também deixou de lado a exaltação aos feitos de seus mandatos como presidente e deu atenção às propostas de seu plano de governo.
“Quando governei o país a vida das famílias melhorou. Mas quero falar do futuro. Garanto a você, vamos voltar a gerar empregos, fortalecer o salário mínimo, e renegociar as dívidas das famílias. Vamos apoiar aos empreendedores, criar um ambiente melhor para os negócios e tirar o país do mapa da fome”, disse o ex-presidente.
A campanha também citou o apoio da senadora Simone Tebet (MDB), ex-candidata à presidência da República. “Simone Tebet disse sim a Lula”, constou no programa da sexta.
Jair Bolsonaro também fez agradecimentos aos 51 milhões de votos que recebeu no primeiro turno das eleições. “Foi um voto de confiança na economia brasileira, na criação de empregos, casas populares, ao Auxílio Brasil”, disse o mandatário.
A campanha de Bolsonaro citou o apoio de Neymar, jogador de futebol, e de diversos governadores eleitos no primeiro turno, como Ibaneis Rocha (DF), Ratinho Jr. (PR), Cláudio Castro (RJ), Mauro Mendes (MT), Romeu Zema (MG), Anotnio Denarium (RR) e Gladson Cameli (AC).
O programa de Bolsonaro nesta sexta também fez críticas aos institutos de pesquisas eleitorais. As organizações foram alvo de polêmicas após o resultado do primeiro turno, que divergiu das projeções feitas pelos pesquisadores.
“Enganação das pesquisas. Foi descarado, era todos contra um. Queriam que o PT ganhasse no grito. Deu foi perda total de credibilidade”, constou no programa de Bolsonaro na sexta.