A vaga na PGR é a de procurador-geral da República, cargo ocupado por Augusto Aras até 26 de setembro, quando encerrou o mandato. Indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Aras tentou ser reconduzido, mas não conseguiu.
Lula chegou a receber novas sugestões para o comando da PGR neste mês e deve se encontrar com alguns cotados. Apesar disso, dois candidatos seguem como favoritos: os subprocuradores Paulo Gonet e Antônio Carlos Bigonha.
“Procurador não pode ser procurador e fazer política. Ele tem que cumprir o papel sério do que é um procurador, não fazer pirotecnia, não perseguir ninguém. É isso que eu quero. Eu vou indicar, logo, logo vocês vão saber quem eu vou indicar”, completou Lula.
Enquanto não houver a nomeação, a PGR será comandada pela subprocuradora-geral da República Elizeta Ramos, que é vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF).
Lula relatou que indicará, ainda em 2023, os nomes para compor o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).