Mãe confessa, em carta, ter matado filha antes de incêndio
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Caso ocorreu em Taguatinga. Foto: Reprodução / Redes Sociais
Por Thamirys Andrade
Uma carta encontrada pela polícia atestou que a mulher de 32 anos, presa após atear fogo no apartamento com a filha de 5 anos dentro, já havia matado a criança antes mesmo do incêndio, ocorrido na segunda-feira (6) em Taguatinga (DF). No documento, a mulher confessou ter asfixiado a menina horas antes utilizando um travesseiro.
De acordo com informações do portal UOL, o delegado Josué Magalhães informou que as investigações estão em curso para determinar se o incêndio foi uma “tentativa de suicídio”, como alegado pela mulher, ou somente uma forma de “encobrir a morte da criança”.
– A autora se dizia com depressão e que não teve coragem para morrer no incêndio. A carta seguiu com a perícia – declarou ele.
A polícia já suspeitava que a causa da morte não tinha relação com o fogo, visto que o corpo da menina não tinha sinais de queimaduras, apresentava rigidez cadavérica, sua boca tinha sinais de endurecimento e as pupilas já estavam foscas.
Inicialmente, a mulher teria relatado ao Corpo de Bombeiros que queria tirar a própria vida e, por isso, deixou a filha trancada no quarto, para que a menina não se ferisse.
Presa em flagrante e autuada por homicídio doloso – intencional -, ela não chegou a prestar depoimento, pois entrou em surto, segundo informações do Metrópoles. A mulher será submetida a atendimento psicológico.