Mais de 60 pessoas já foram presas após ‘onda de violência’ em Bayeux, revela Polícia Militar

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Além das prisões, foram apreendidas mais de 20 armas de fogo, três coletes balísticos e mais de duas mil embalagens de drogas nos últimos 23 dias. (Foto: Divulgação/Polícia Federal )

Mais de 60 pessoas já foram presas este mês, após a ‘onda de violência’ que atinge o município de Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa. A informação foi detalhada pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Sérgio Fonseca em entrevista à imprensa na manhã da quarta-feira (23) na sede da Polícia Federal em João Pessoa.

“Só neste mês de agosto nós fizemos mais de 62 prisões. Com a de hoje, 63 prisões”, detalhou o coronel. De acordo com o comandante, as prisões foram realizadas pela Polícia Militar em ações ostensivas e em parceria com outros órgãos que compõem as forças de segurança da Paraíba, como, por exemplo, a Polícia Federal e Polícia Civil.   Deste total de 63 prisões, segundo informações da PM, oito foram oriundas de cumprimentos de mandados de prisão já expedidos pela PM.

Além das prisões, foram apreendidas mais de 20 armas de fogo, três coletes balísticos e mais de duas mil embalagens de drogas nos últimos 23 dias. Entre as embalagens de drogas estavam conteúdos para maconha e crack.

“A Polícia Militar, dentro da força-tarefa, contribui diretamente com as investigações desse caso, mas a nossa principal missão que é o policiamento ostensivo, preventivo, a população de Bayeux deve tá percebendo” disse Sérgio Fonseca. Ainda na entrevista à imprensa, o comandante da PM explicou que o elemento preso hoje em Bayeux participou diretamente do ataque a ônibus.

Tornozeleiras eletrônicas

Segundo Fonseca, muitas das prisões realizadas têm como alvo acusados que já utilizam tornozeleira eletrônica. O equipamento, explicou o coronel em entrevista à imprensa, infelizmente não impede a ocorrência de crimes, porém auxilia as forças de segurança a solucionar crimes, quando ocorrem.

“A tornozeleira eletrônica não impede que o criminoso cometa o crime. Mas nos auxilia a saber onde ele estava […] muitas dessas prisões estão sendo feitas de elementos que utilizam tornozeleira eletrônica”, informou.

Forças de segurança comentam operação de hoje

Ainda na entrevista da manhã desta quarta-feira (23) um outro representante das forças de segurança, o secretário de administração penitenciária, João Alves, ao ser questionado se as ordens para as ações estariam partindo de dentro de presídios disse que o órgão não tem tal conhecimento.

“As pessoas que estão presas lá estamos mantendo preso, cumprindo a legislação. Estamos aqui porque nós fazemos parte da força-tarefa de segurança pública. Trabalho integrado há mais de um ano”, comentou.

A delegada Christiane Corrêa, superintendente da Polícia Federal na Paraíba, disse que a operação Kerberus II demonstra a força do estado e que há muitas pessoas sérias trabalhando para garantir proteção a sociedade paraibana,

“É uma ação positiva. Demonstra a força do estado, a segurança pública, numa ação integrada. Então acho que a mensagem principal é que as forças de segurança do estado da Paraíba, do governo federal que aqui atua, vai continuar atuando de forma integrada”, detalhou a delegada.

Maira Araújo, delegada da Polícia Civil da Paraíba, afirmou que muito possivelmente deverá ocorrer uma outra operação relacionada ao tema do ataque a ônibus em João Pessoa. “Certamente teremos uma outra fase da operação”, comentou. O superintendente substituto da Polícia Rodoviária Federal, Jeova Querino da Silva, enfatizou que importância da integração entre as forças de segurança.

“A saída é a integração. Que a gente investe os esforços da gente, recursos tecnológicos, recursos de pessoal, visando implementar uma segurança pública de qualidade para população”, concluiu.

Por ClickPB

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