Manchester United e Adidas fecham parceria de mais de R$ 5 bilhões

Por Jordan Valinsky

O Manchester United e a Adidas fecharam na segunda-feira (31) um acordo de 900 milhões de libras (R$ 5,5 bilhões) para estender o contrato de fornecimento de material esportivo por mais 10 anos.

A empresa alemã de roupas esportivas continuará fabricando kits e outras peças de vestuário para o time de futebol britânico, em um dos maiores patrocínios da Premier League que começou em 2015, após o time deixar de utilizar a Nike.

O Manchester United disse em seu site que a parceria com a Adidas “empolgou fãs ao redor do mundo com iniciativas inovadoras, designs icônicos em campo e roupas culturais favoritas dos fãs” e que o novo acordo “aumenta o foco” em sua equipe feminina para roupas novas.

“Estamos extremamente orgulhosos de anunciar a extensão do contrato com o Manchester United”, disse o CEO da Adidas, Bjorn Gulden.

“Adidas e Manchester United são duas das marcas mais importantes do futebol internacional e é muito natural para nós continuarmos nossa cooperação.”

O acordo de segunda-feira é um aumento significativo em relação ao acordo anterior, que valia cerca de 750 milhões de libras (R$ 4,6 bilhões).

Acordos comerciais como esses podem ser lucrativos para equipes esportivas à medida que seu apelo internacional cresce e a venda de roupas do time se torna um fluxo de receita adicional.

O acordo ocorre quando o clube mundialmente famoso está possivelmente à venda. No ano passado, seus proprietários americanos, a família Glazer, disseram que iniciaram um “processo para explorar alternativas estratégicas”, que pode incluir uma venda total.

Essa foi uma boa notícia para os torcedores do time, já que sua propriedade é profundamente impopular entre eles desde que a compra alavancada do Manchester United deixou o clube sobrecarregado com uma dívida líquida de US$ 626 milhões (R$ 3 bilhões), de acordo com as últimas contas da organização.

A Forbes classifica o Manchester United como o segundo time mais valioso do mundo, avaliando o time de 145 anos em US$ 6 bilhões (R$ 28,5 bilhões). As ações da equipe subiram 2% nas negociações após a notícia.