Por Leiliane Lopes
Partidos aliados do governo Lula disputam os ministérios com os maiores orçamentos que são Integração Nacional, Cidades, Desenvolvimento Social e Minas e Energia. Juntas, essas pastas têm orçamento estimado em R$ 300 bilhões em 2023.
O MDB e o União Brasil poderão comandar estes ministérios, uma estratégia política do futuro presidente para manter os parlamentares fiéis ao governo e, então, garantir a governabilidade.
O MDB tem 42 deputados eleitos, o União tem 59. Juntos, esses dois partidos têm mais nomes que o PT, que elegeu 69 deputados federais.
O impasse será escolher os ministérios que o partido de Lula irá repassar aos aliados, pois a legenda tem interesse em Educação, Saúde e Cidades. O PSOL, que acabou de declarar apoio a Lula, também pode comandar a pasta de Cidades e Guilherme Boulos, o deputado eleito em São Paulo com o maior número de votos, pode ser o ministro.
Quem também tem interesse pela pasta de Cidades é o MDB e o PSB de Geraldo Alckmin.
O ministério que será criado pelo governo Lula atualmente faz parte do Ministério do Desenvolvimento Regional que será repartido em dois; Cidades e Integração Nacional.