Menino leva tiro na barriga, não percebe e segue brincando

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Caso aconteceu minutos após a virada de ano, em SP. Fotos: Arquivo Pessoal

O adolescente de 13 anos Guilherme Carvalho da Silva brincava logo após a virada do Ano Novo, na Praça Cora Coralina, em Catiapoã (SP), quando foi atingido por um tiro no abdome, próximo ao coração. O curioso é que o menino não notou o ferimento e continuou brincando, sem saber que havia sido atingido.

Segundo o que Priscila Sabino da Silva, mãe do adolescente, relatou ao portal G1, Guilherme brincava de soltar bombinhas com outras crianças na praça, enquanto a família os observava do portão de casa. Após cerca de meia hora, o menino foi até a mãe, queixando-se de algumas dores na barriga.

– A gente havia acabado de cear. Não demorou meia hora, ele desceu com a mão na ferida, dizendo “mãe, estou com dor na barriga”, e perguntei se ele estava correndo. Achei que fosse uma indigestão, porque ele tinha acabado de comer e correu. Massageei um pouco a barriga dele, e ele reclamando de dor – explicou.

Para Priscilla, a fumaça das bombinhas impediu que os amigos vissem a mancha de sangue na blusa de Guilherme. A mãe do menino conta que ele “suportou a dor sem saber que era [devido a ferimento por] uma arma de fogo” e foi até ela após sentir a dor aumentar.

Quando Priscilla levantou a camisa do filho para averiguar o que poderia ter ocorrido, ela encontrou um “furo” com um pouco de sangue em sua pele. O garoto foi levado às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Noroeste, onde os médicos constataram que era um ferimento por arma de fogo.

Logo após o atendimento, Guilherme foi encaminhado a um hospital de Santos, onde exames apontaram que a bala se alojou na região abdominal, bem próxima ao coração. Após avaliação de um cirurgião torácico, a necessidade de cirurgia para a remoção do projétil foi descartada.

– Graças a Deus, o coração dele está em perfeito estado, não teve nenhum ferimento [no coração], e não vai precisar retirar a bala. […] Os médicos falaram que tem casos [em] que [a bala] não precisa ser retirada, que [a] retirar é pior do que [a] deixar. Graças a Deus, ele não vai precisar passar por uma nova cirurgia – detalhou Priscilla.

O caso foi registrado como lesão corporal e disparo de arma de fogo na 1ª DP de São Vicente, e a unidade atua para identificar a origem do tiro.

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