Ministério da Defesa da Rússia diz que matou 500 soldados ucranianos em uma noite
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Reprodução/Twitter: @Mod_Russia
Pasta publica atualizações sobre a guerra todos os dias nas redes sociais
O Ministério da Defesa da Rússia informou nesta terça-feira (26) que, durante a noite, 500 soldados ucranianos foram mortos. Além disso, o Exército russo atingiu 87 alvos militares. A Ucrânia ainda não se posicionou.
“Durante a noite, mísseis aéreos de alta precisão das Forças Aeroespaciais russas atingiram 4 instalações militares da Ucrânia. Incluindo 2 áreas de concentração de mão de obra e equipamento militar do inimigo, bem como 2 depósitos de munição perto de Kurulka e Novaya Dmitrovka da região de Kharkov. A aviação operacional-tática e do Exército atingiu 87 alvos militares da Ucrânia. Entre eles, 79 áreas de concentração de mão de obra e equipamentos militares”, informou a pasta nas redes sociais.
As redes sociais do Ministério da Defesa russa publica, diariamente, números e informações sobre a guerra que já dura mais de dois meses. Na publicação de hoje, há um vídeo de um projétil explodindo uma base ucraniana.
https://twitter.com/mod_russia/status/1518873799990599680?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1518873799990599680%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.redetv.uol.com.br%2Fjornalismo%2Fmundo%2Fministerio-da-defesa-da-russia-diz-que-matou-500-soldados-ucranianos-em-uma
Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia
A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.
Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.
Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.
Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.
A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de 24 de fevereiro.