Ministro da Justiça promete buscas no AM até “esgotar possibilidades”

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Anderson Torres. Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, delegado Anderson Torres, afirmou que o governo federal irá manter as buscas pelo jornalista inglês Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Araújo Pereira até se “esgotarem todas as possibilidades”.

Nesta terça-feira (14/6), após a posse do superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, delegado Ivo Roberto Costa da Silva, Torres disse que as buscas serão mantidas.

O ministro se encontrou com Vicky Ford, subsecretária de América Latina da chancelaria britânica, nos Estados Unidos, durante a Cúpula das Américas, na semana passada. “Me comprometi de que tudo que estiver ao alcance do governo brasileiro será feito”, detalhou.

Ele acrescentou: “É uma região extremamente complicada, extremamente distante da capital, Manaus. As buscas continuam, desde o primeiro momento o governo federal colocou as Forças Armadas, a Polícia Federal e a própria Fundação Nacional do Índio (Funai) para atuarem nas buscas”.

Buscas

As buscas pelo jornalista e pelo indigenista completaram 10 dias. Além da falta de desfecho sobre o que aconteceu com a dupla, o conflito de versões desencadeia uma série de reações e deixa familiares e amigos perplexos.

A Polícia Federal concentra os esforços em áreas próximas ao Rio Itaquaí, onde objetos pessoais dos desaparecidos foram encontrados. O Brasil e o mundo acompanham com espanto o desenrolar do sumiço.

De acordo com informações da Polícia Federal, as buscas continuam em diversas frentes nesta terça-feira. As buscas foram suspensas às 18h.

Investigações

A Polícia Civil do Amazonas atualizou as informações sobre a investigação do desaparecimento do jornalista inglês e do indigenista. Ao todo, nove depoimentos já foram colhidos.

Nesta terça, segundo a polícia civil amazonense, a esposa do pescador Amarildo da Costa de Oliveira, 41 anos, conhecido como Pelado, foi à delegacia. Ele está preso suspeito de envolvimento no sumiço.

A mulher, que não teve a identidade divulgada, esteve na seda da Polícia Civil de Atalaia do Norte acompanhada por um advogado e preferiu não responder aos questionamentos dos investigadores.

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