Morre filho de 9 anos de Pit, apontado como sucessor de Zinho em milícia

Morreu o menino de nove anos baleado no ataque a tiros contra o pai dele, apontado como um dos possíveis sucessores do chefe da milícia no Rio.

O que aconteceu

A morte da criança, ocorrida na madrugada de sábado (30), foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde da capital fluminense. Ela estava internada em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, no Lebon, zona sul do Rio.

O menino estava no carro com o pai, Antônio Carlos dos Santos Pinto, conhecido como Pit, 44, quando foram atacados na manhã de sexta (29). Pit, que morreu no local, era apontado pela investigação como o homem próximo Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso no último dia 24.

Outras duas pessoas ficaram feridas no ataque ocorrido em Paciência, na zona oeste do Rio. A DHC (Delegacia de Homicídios da Capital) apura motivação do crime. O portal procurou a Polícia Civil do Rio de Janeiro, mas não teve resposta.

Outro miliciano morto. Também pela manhã de sexta (29), outro corpo foi encontrado em um carro perto do local da morte de Pit, em Santa Cruz. As primeiras informações dão conta de se tratar de um miliciano conhecido como Batata, também ligado ao Bonde do Zinho.

Quem era Pit?

Pit era um dos responsáveis pela parte financeira de um grupo de milicianos no Complexo do Cesarinho, em Santa Cruz. Ele foi preso pela Polícia Civil em maio de 2019 e solto meses depois.

Ganancioso e manipulador. Pit é criticado em redes sociais de pessoas ligadas ao grupo por “ganância”. Ele é acusado de ter “manipulado” Zinho e o sobrinho dele, Matheus da Silva Rezende, conhecido como Teteu ou Faustão. “Destruiu tudo com a ganância”, “você é o alvo agora”, dizem as mensagens.

Homens de confiança de Ecko. PC e Pit atuavam em parceria com Wellington da Silva Braga, o Ecko, irmão de Zinho, que também liderava a milícia. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, eles ocupavam posições de destaque no grupo.

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