Motorista de aplicativo é agredida, enforcada e feita refém por assaltante que se passou por passageiro

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Motorista de aplicativo é agredida, enforcada e feita refém por assaltante que se passou por passageiro em Taubaté, SP — Foto: Arquivo pessoal

Uma motorista de aplicativo, de 42 anos, foi agredida e roubada por um assaltante que se passou por passageiro, nesta semana, em Taubaté (SP).

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima aceitou uma corrida na madrugada da última quinta-feira (7), na Avenida Dom Pedro I, no Parque Três Marias, em Taubaté.

Ainda segundo o boletim, durante o trajeto, que tinha como destino Pindamonhangaba (SP), o passageiro anunciou o assalto e a enforcou. O carro chegou a rodar pela estrada, momento em que o criminoso assumiu o controle da direção.

Durante o crime, o bandido espancou a mulher, com golpes no rosto e nas costelas. Ele fugiu levando o carro, a bolsa e objetos pessoais da motorista, abandonando a mulher em uma estrada.

A vítima registrou boletim de ocorrência no plantão da Delegacia Seccional de Taubaté. Horas depois, o carro e alguns pertences foram localizados abandonados na cidade.

A motorista, que preferiu não ter a identidade revelada por questões de segurança, disse que sente medo de voltar a trabalhar.

A mulher trabalha há mais de dois anos como motorista de aplicativo e tem esse trabalho como única fonte de renda.

“Não desejo isso para ninguém. Foi traumatizante. Sinceramente, não tenho palavras para agradecer a Deus. Ele cuidou de mim em um momento em que a morte era certa”, disse a vítima.

O caso é investigado pela Polícia Civil. Até o momento, ninguém foi preso.

O portal acionou a empresa 99 Pop, plataforma para a qual a motorista prestava serviços no momento do crime. A empresa enviou uma nota lamentando o caso, informando que bloqueou o passageiro e dizendo que está à disposição da motorista e da polícia.

“A 99 possui uma política de tolerância zero para qualquer tipo de violência e lamenta profundamente o caso de agressão e roubo ocorrido com a motorista parceira. Assim que o relato foi recebido, o perfil do passageiro solicitante da corrida foi bloqueado”, afirmou na nota.

Ainda segundo a 99, “uma equipe especializada realizou contato com a condutora para prestar o suporte e acolhimento, mas não obteve sucesso até o momento. A empresa informa que está à disposição para colaborar com as investigações das autoridades, caso necessário”.

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