Mulher cai em golpe ao tentar comprar moto a funcionários falsos de concessionária: ‘eu paguei e eles sumiram’

Segundo a vítima, ela entrou em contato por telefone para saber sobre a venda de motos. Os funcionários da loja explicaram a compra em videochamada, apresentando a loja e o produto: “falaram que todo processo era feito pela concessionária e que o pagamento deveria ser realizado para a moto ser liberada”.

Ao ligar à concessionária, foi informada que os vendedores não trabalhavam no estabelecimento: “eu paguei e eles sumiram. Liguei para a concessionária e eles disseram que não eram funcionários”, diz a vítima do golpe. “Eu estava precisando urgentemente da moto e com as facilidades apresentadas, comprando direto da concessionária, eu caí no golpe”, relata.

A mulher registrou um boletim de ocorrência na Central de Flagrantes. O delegado de combate a crimes cibernéticos de João Pessoa, Joames Oliveira, alertou que o ideal é adotar uma ação preventiva, não apenas agir após o depósito do dinheiro: “antes de depositar o valor, você tem que conferir se aquela empresa é fidedigna. Além disso, deve-se verificar se a conta de destino corresponde à pessoa jurídica com quem você está fazendo o negócio”, diz o delegado.

Segundo o delegado, nesses casos, a dificuldade de investigação está no fato de que assim que a vítima realiza o pagamento, o valor é transferido para diversas contas, para ser distanciado da conta de destino.

Outra forma de tentar minorar o prejuízo é através do Banco Central, que recentemente produziu uma resolução, permitindo que a vítima recupere parte ou totalmente o valor perdido, perante o seu banco, a depender das circunstâncias. “Deve-se tentar reaver o valor o mais rápido possível”, explica o delegado.