Mulher desiste de processo por estupro contra Jay-Z e Sean ‘Diddy’ Combs

Processo contra Sean 'Diddy' Combs e Jay-Z é retirado - Divulgação/Reuters
Uma mulher que acusou as estrelas do hip-hop Sean “Diddy” Combs e Jay-Z de agredi-la sexualmente quando tinha 13 anos desistiu do seu processo civil na sexta-feira (14), de acordo com registros do tribunal. Jay-Z — nome verdadeiro Shawn Carter — foi acusado em dezembro de estuprar a garota, junto com Combs, em uma festa após o MTV Video Music Awards, em setembro de 2000.
O documento protocolado em um tribunal de Nova York afirma que a acusadora “por meio deste dá aviso de que a ação acima mencionada é voluntariamente rejeitada, com prejuízo” — o que significa que o processo não pode ser reaberto.
Os representantes legais de Jay-Z expressaram satisfação com a retirada do processo, destacando que as acusações eram infundadas. Segundo o advogado Alex Spiro, Jay-Z nunca cedeu às pressões e conseguiu limpar seu nome sem acordos financeiros.
Jay-Z comemorou o encerramento do caso, que classificou como “frívolo, fictício e assustador”. “Este processo civil não tinha mérito e nunca levaria a lugar nenhum. O conto fictício que eles criaram era risível, se não fosse pela gravidade das alegações”, disse ele em um comunicado. “Não desejaria essa experiência a ninguém. O trauma que minha esposa, meus filhos, entes queridos e eu sofremos nunca será esquecido”, concluiu o cantor.
A denúncia alegava que Combs e Carter — que é casado com Beyoncé — se revezaram para agredir a autora, enquanto outra celebridade (de identidade não revelada) assistia o abuso sexual.
Segundo a imprensa norte-americana, o caso foi retirado após várias inconsistências nas alegações da acusadora serem reveladas. Em uma entrevista, a mulher admitiu lapsos em sua memória dos eventos, mas manteve a alegação de estupro. Apesar disso, a retirada do processo sugere que as evidências apresentadas não eram suficientes para sustentar as acusações.
Combs foi acusado separadamente de tráfico sexual e extorsão. Promotores federais alegam que ele abusou sexualmente de mulheres e as coagiu em festas sexuais movidas a drogas, utilizando ameaças e violência. O rapper, que está preso de setembro de 20024, nega todas as acusações, e seu julgamento criminal está atualmente programado para começar em 5 de maio.