O caso está sendo investigado pela equipe do delegado Eder Vulczak, do 47º DP (Capão Redondo), como homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Família aponta vingança
A irmã de Ruth Floriano disse ao site Metrópoles, na terça-feira (29/8), suspeitar que uma possível vingança contra o ex-companheiro – e pai afetivo da menina – como motivação para o crime.
A tia da vítima, que não quis se identificar, contou que soube do crime por meio da cunhada de Ruth, que já estava na delegacia. Ela visitava a irmã e a sobrinha “sempre que podia, em festas, almoços e fins de semana”.
“Não consigo acreditar até agora, é como se eu quisesse que fosse mentira”, afirmou. A mulher disse sentir “impotência e raiva ao mesmo tempo”.
Em relação à motivação para o crime, a irmã aponta suposta vingança de Ruth contra o ex-companheiro. Apesar de não ser o pai biológico de Alany, o homem “amava, cuidava e zelava por ela”, disse a tia da vítima.
“Ela fez para atingi-lo e atingiu. Mexeu com a estrutura dele e de toda a família”, afirmou a irmã da suspeita.
A própria suspeita apresentou uma versão semelhante, mencionando a relação com o ex-companheiro. Entre os dias 8 e 9, ela disse que usou drogas e “decidiu matar a filha por não aceitar a separação”.
Em depoimento à polícia, o ex-companheiro relatou que terminou o relacionamento com Ruth em março. Desde então, tinha pouco contato com a criança. Segundo ele, o último contato aconteceu por videochamada, e a mulher teria dito que “ela não era sua filha e não era para ele se preocupar, pois havia entregado a criança para o pai verdadeiro”.