Mulher tem pet cremado por engano e clínica diz que houve “errinho”
![](https://i0.wp.com/palavrapb.com/wp-content/uploads/2021/10/cachorra-morta-600x400-1.jpg?fit=566%2C377&ssl=1)
Foto: Arquivo pessoal/Evelin Sousa
Goiânia – A psicóloga Evelin Sousa, de 23 anos, afirma que sua cadela de estimação morreu e teve o corpo cremado sem autorização em uma clínica veterinária da capital goiana. Segundo a mulher, o estabelecimento justificou o incidente como um “errinho”.
De acordo com a psicóloga, ela se preparava para visitar a cachorra, quando foi informada do falecimento do animal. Ela afirma que manifestou o desejo de enterrá-la e que a clínica avisou que guardaria o corpo em um freezer para que ela buscasse. As conversas foram registradas.
![goias cadela cremada](https://i0.wp.com/uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2021/10/27200457/print-conversa.jpg?resize=640%2C401&ssl=1)
![goias cadela cremada](https://i0.wp.com/uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2021/10/27200502/cachorra-morta.jpg?resize=640%2C401&ssl=1)
![goias cadela cremada](https://i0.wp.com/uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2021/10/27200507/cadela-cremada.jpg?resize=640%2C401&ssl=1)
“Quando cheguei lá, eles disseram que ocorreu um ‘errinho’ e o corpo foi levado para cremação comunitária. Mesmo que não seja uma pessoa, tem um questão sentimental e eles dificultaram ainda mais o luto”, disse Evelin ao portal G1.
Segundo a psicóloga, a cadela Eloísa, de quatro meses, foi diagnosticada com uma doença rara chamada linfangiectasia. Ela conta que o animal passou por uma cirurgia no último dia 20 e morreu no mesmo dia. No entanto, ela afirma que, mesmo antes do falecimento do animal, a clínica teria dificultado as visitas.
Apesar de o caso ter sido registrado na polícia por meio de um boletim de ocorrência, a delegada Simelli Lemes, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Demas), explica que o erro cometido pela clínica não configura crime.
“É uma questão cível, não enquadra como maus-tratos, pois o animal já estava morto. É um erro, é preciso verificar conduta ética junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária e uma ação cível, já que feriu o íntimo da dona”, aponta a investigadora.
Ainda segundo Evelin, o dono da clínica entrou em contato para oferecer reparação dos danos materiais, mas ela recusou.