Bolsonaro tem negociado possível filiação — ele precisará de um partido para concorrer à reeleição em 2022.
No PRTB, partido de Hamilton Mourão, as negociações com interlocutores do presidente criaram um racha na família Fidelix.
Após a morte do então dono da legenda, Levy Fidelix, vítima de Covid em abril deste ano, houve uma divisão interna.
De um lado, a viúva Aldinea Fidelix e duas filhas não são a favor de abrir as portas para a família Bolsonaro, pois acreditam que isso faria com a família perdesse o controle da legenda, inclusive o financeiro.
Já os irmãos do Levy e o filho, conhecido como Levizinho, acreditam que filiar Bolsonaro é a grande chance que o partido nanico tem de crescer.
Aldinea, que está no comando informalmente da sigla, ainda não convocou convenção para debater o assunto nem mesmo reuniu a executiva nacional.
Do ponto de vista de alinhamento com Bolsonaro, o PRTB talvez seja a legenda que mais recebeu apoiadores raiz do presidente nas eleições municipais do ano passado. O vereador mais jovem de Belo Horizonte, Nikolas Ferreira, é um bom exemplo.