Netflix vai acabar com o compartilhamento de senhas: saiba o que muda

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Foto: Divulgação/ Netflix

Por Gustavo Souza

Ao longo de todo 2022, a Netflix passou por um turbilhão de emoções. Depois de viver o auge com um aumento expressivo no número de assinaturas, começou a passar por uma espécie de recessão devido a forte concorrência e a crise financeira mundial. Com isto, precisou rever suas fontes de receitas e passou a enxergar uma problemática recorrente: o compartilhamento de senhas.

Desde os primeiros meses do ano, começaram as primeiras movimentações em torno de barrar esta prática comum. Agora é a hora de “acabar a mamata”, parafraseando com uma expressão conhecida do atual presidente Jair Messias Bolsonaro. De acordo com o The Wall Street Journal, o compartilhamento de senhas tem previsão para começar a ser proibido.

A partir de meados de março de 2023, entrará em testes nos Estados Unidos um recurso em que a Netflix rastreará os endereços IPs e os IDs dos dispositivos que acessarem a plataforma. Cada assinante será associado a códigos específicos, baseados nestes dados descritos anteriormente.

Quando houver qualquer atividade considerada anormal para essas associações, o usuário será alertado e o sistema poderá bloquear o acesso. Ainda segundo o The Wall Street Journal, o objetivo da Netflix é tentar aumentar as receitas e sufocar completamente os usuários que insistirem no compartilhamento.

O alvo está em cerca de 30 milhões de clientes com suspeitas de compartilhamento de senhas, na região da América Central. Extraoficialmente, tem sido dito que será aplicada uma multa de US$ 6,99 a cada vez que for verificado um acesso considerado indevido por parte do sistema.

Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, disse duas semanas atrás durante um evento que estas mudanças nos protocolos de segurança da plataforma causarão barulho: “Não se engane, não acho que os consumidores vão adorar logo de cara“.

 

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