O ataque do pai de um jogador brasileiro ao técnico Diego Simeone

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Diego Simeone. Foto: Reprodução

Por Marcondes Brito

Testado algumas vezes por Tite, mas preterido na lista final que foi para a Copa do Mundo do Catar, o atacante Matheus Cunha vai trocar o Atlético de Madrid pelo Wolverhampton, da Inglaterra, e formar dupla de ataque com Diego Costa.

O pai e empresário de Cunha, numa entrevista à Globo, encontrou explicações não apenas para a não inclusão do jogador na lista de Tite, mas também ao seu baixo rendimento no time de Madrid:

“Nesse sistema do técnico Diego Simeone não há como nenhum atacante prosperar. É muito difícil. Acho que a mudança de Cunha para o Wolverhampton é extraordinária para ele. Vai ser um desafio, mas estou ansioso”, disse.

O argentino Simeone é um profissional polêmico, tido como autoritário e que costuma criar problemas com seus comandados. O português João Felix também deve procurar outro destino.

Carmelo Cunha fez elogios a Julen Lopetegui, técnico do time inglês, com quem o brasileiro irá trabalhar: “Ele se junta a um bom técnico, um profissional de nível internacional. Esperamos apenas que ele tenha sucesso neste desafio”, complementou.

Simeone x Scaloni

E, para quem não se recorda, quando Jorge Sampaoli deixou a seleção da Argentina, quatro anos atrás, a AFA consultou alguns figurões que poderiam substitui-lo. E Simeone era um deles.

Não aceitou porque ele queria permanecer simultaneamente no Atlético e na seleção: “Ninguém fez isso até agora (treinar Argentina e um clube), possivelmente no futuro seja uma possibilidade concreta”, disse Simeone, na época.

A AFA, que já estava utilizando Lionel Sacaloni como interino, decidiu arriscar no jovem treinador (então com 40 anos), e deu no que deu.

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