OMS mantém nível máximo de alerta para epidemia de Mpox

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República Democrática do Congo, Burundi, Quênia, Ruanda e Uganda registram casos de Mpox na África - Arlette Bashizi/Reuters

A OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou na quinta-feira (27) que mantém seu nível máximo de alerta para uma epidemia de Mpox. Os casos da doença e o número de países afetados continuam aumentando, diz a organização.

A disseminação geográfica da doença somada à violência no leste da República Democrática do Congo, que dificulta a resposta com dados da região, são alguns dos fatores que levaram Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS, a considerar o nível de alerta alto para a Mpox, segundo comunicado da instituição.

A doença foi declarada como emergência de saúde pública em agosto de 2022, após a rápida disseminação de casos especialmente na República Democrática do Congo. O país registrou o primeiro caso de Mpox em humanos, em 1970.

O vírus causador da doença é da mesma família da varíola e pode ser transmitido aos seres humanos por animais infectados, mas também por contato físico com outra pessoa contaminada.

Os principais sintomas de Mpox são febre, dores musculares e grandes lesões na pele semelhantes a furúnculos. O quadro pode evoluir para óbito.

Os dois subtipos da doença são o clade 1 e o clade 2. O vírus é endêmico na África Central e em maio de 2022 teve disseminação pelos continentes, afetando principalmente homens que se relacionam sexualmente com pessoas do mesmo sexo.

Desde o registro, quase 128 mil casos de Mpox foram confirmados em 130 países, com 281 mortes, de acordo com dados recentes da OMS.

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