Operação causa desconforto e Exército quer se “distanciar” de família Cid

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O então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, durante coletiva de imprensa no Ministério da Economia. Foto: Reprodução

Por Renata Agostini

A operação mirando o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid e as novas evidências reunidas pela Polícia Federal causaram desconforto e preocupação nas Forças Armadas.

A avaliação de integrantes da cúpula da instituição é que a situação se complicou enormemente e, agora, o Exército deve “se afastar” dos Cid.

De acordo com fontes de alta patente, antes, havia uma avaliação de que era extremamente problemática a prisão tão alongada do tenente-coronel Mauro Cid, por exemplo. Havia reclamação nos bastidores de que o tratamento não estava sendo justo. Desta vez, porém, os comentários mudaram de figura.

Com a chegada do general Cid na apuração e as novas provas, tornou-se evidente “a conduta desabonadora”, disse um militar. Por isso, é preciso tentar distanciar o Exército.

O discurso deve ser na linha de que se trata de um problema “da família Cid”. A preocupação é que a conduta dos dois “contamine” a instituição.

Houve preocupação por parte da PF de como as Forças Armadas reagiriam à operação. O comandante do Exército, general Tomás Paiva, e o ministro da Defesa, José Múcio, foram procurados pelo diretor-geral da PF, Andrei Passos, às vésperas de a PF ir às ruas. Os dois receberam telefonemas na última quinta-feira (10).

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