Operação da PF investiga esquema de fraude processual por parte de empresa de João Pessoa

Ainda segundo a polícia, a ação é um desdobramento da Operação Marcador, deflagrada em outubro de 2022 em João Pessoa, São José do Sabugi e Teixeira, que teve como objetivo obter provas sobre a origem e destino de R$ 173.600,00 apreendidos com material de campanha na véspera das Eleições 2022, após uma abordagem da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), feita depois de uma colisão no Sertão do estado.

Segundo a PF, a fraude processual apurada na operação desta terça-feira aconteceu quando uma empresa usou fundamentação ideologicamente falsa de pedido de restituição dos valores que foram apreendidos no inquérito relativo à primeira fase da operação. O nome da operação, Fantasia, é um contraponto ao nome da empresa investigada, que fica no bairro 13 de Maio, em João Pessoa. O nome da empresa não foi divulgado pela PF.

Também fruto da Mercador, é a Operação Talir, deflagrada em fevereiro no município de Campina Grande, quando foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão para também apurar investigados relacionados à lavagem de dinheiro e compra de votos, em que um cofre com R$ 800 mil foi encontrado na casa de um coordenador de campanha; e a Operação Transporte Limpo, que cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de São José do Sabugi, Patos e João Pessoa, com o mesmo objetivo.