Pai é preso suspeito de matar bebê achado em córrego

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Bebê é encontrado morto em córrego de Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Por Augusto Sobrinho

O pai do bebê encontrado morto em um córrego, em Aparecida de Goiânia (Goiás), foi preso após ser ouvido pela Polícia Civil (PC), em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia (Goiás). Segundo o delegado João Victor Sitônio, ele é o único suspeito do crime.

corpo de bebê de 1 ano e 4 meses foi encontrado na madrugada de domingo (7) em um córrego no setor Parque Ibirapuera. O nome do suspeito não foi divulgado e, por isso, o portal não localizou a defesa dele até a última atualização desta matéria.

O suspeito se entregou à polícia no fim da tarde de domingo, em Trindade, e foi ouvido pelo delegado João Victor Sitônio. Ao portal, o investigador revelou que o pai disse que foi um acidente, pois também teria se afogado no córrego.

“Ele alega que foi um acidente. Levou a criança para dentro do córrego, pisou em uma área funda, começou a se afogar e soltou a criança”, relata Sitônio. Neste momento, segundo o suspeito, o filho foi levado pela água e se afogou.

O delegado destaca que o pai é o único suspeito do crime, pois também disse que não sabia nadar e não chamou socorro para o filho. “Como que alguém que não sabe nadar entra em um córrego com um bebê durante a madrugada?”, questiona.

Sitônio afirma que aguarda a perícia no local ser concluída, mas revela que o local onde o pai diz ter se afogado é raso. “Do local onde a criança foi encontrada até onde ele diz que se afogou, a água não passa do joelho, é muito raso”, detalha.

O delegado conta que, após o corpo ser encontrado, o pai só foi visto às 7 horas de domingo em um posto de combustíveis. “Ele pediu uma carona para um motorista de aplicativo, negociou por fora, pagou em dinheiro e foi para casa do irmão”, relata.

O irmão do suspeito, que mora em Trindade, também foi ouvido pela polícia. Ao delegado, o homem disse que convenceu o suspeito a ir até a delegacia. O caso será investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH).

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