“Ele [Fávaro] não toma posse, o mandato dele é de oito anos, mas a orientação é se licenciar e votar”, comentou Padilha na Câmara dos Deputados, após um evento do PT. O próprio secretário de Relações Institucionais é deputado federal reeleito e será empossado na quarta. Estará na Câmara para assegurar a reeleição de Lira.
Além da eleição da mesa diretora, os ministros e secretários licenciados devem permanecer no Parlamento até a quinta-feira (2/2), dia para o qual está prevista a votação para definir o novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). O favorito é Jhonatan de Jesus (Republicanos), que faz uma espécie de “dobradinha” com Arthur Lira.
Vão se licenciar de seus ministérios:
- O senador Carlos Fávaro (PSD-PR), ministro da Agricultura
- O senador eleito Camilo Santana (PT-CE)
- O senador eleito Wellington Dias (PT-PI), ministro da Educação do Desenvolvimento Social
- O senador eleito Renan Filho (MDB-AL), ministro dos Transportes
- O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), ministro da Justiça
- O deputado reeleito Alexandre Padilha (PT-SP), secretário de Relações Institucionais
- O deputado eleito Paulo Teixeira (PT-SP), ministro do Desenvolvimento Agrário
- O deputado eleito Luiz Marinho (PT-SP), ministro do Trabalho
- O deputado reeleito Paulo Pimenta (PT-RS), secretário de Comunicação
- A deputada eleita Daniela Carneiro (União-RJ), do Turismo
- O deputado reeleito Juscelino Filho (União-MA), das Comunicações
Simone Tebet (MDB-MS), ministra do Planejamento e Orçamento, não vai se ausentar porque seu mandato de senadora é encerrado nesta quarta. Ela foi eleita em 2014.
Lira é favorito; Pacheco conta votos
Enquanto a reeleição de Arthur Lira como presidente da Câmara é vista como certeira, a permanência de Pacheco depende da habilidade do senador para segurar seus votos diante da candidatura de Rogério Marinho (PL-RN).
O bolsonarista confirmou sua participação no pleito e garantiu o apoio do PP e do Republicanos. Mesmo assim, o mineiro segue como favorito.