Paulo Guedes sob pressão para aumentar o valor do Auxílio Brasil

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Paulo Guedes e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Youtube

Por Ricardo Noblat

Além de deixarem zonzo o presidente Jair Bolsonaro e seus devotos, as pesquisas de intenção de voto do Ipec (ex-Ibope) e Datafolha serviram pelo menos para uma coisa: aumentar a pressão pelo reajuste do mal recém-criado Auxílio Brasil a ser pago a brasileiros pobres atingidos pela pandemia da Covid-19.

Bolsonaro está praticamente convencido de que o Auxílio deve passar de 400 reais mensais para 600. Tentará convencer disso o ministro Paulo Guedes, da Economia. Originalmente, Guedes só queria um auxílio de 300 reais. Engoliu a seco o de 400, mas perdeu vários auxiliares que pediram demissão em protesto.

O argumento a ser usado por Bolsonaro será o de sempre: de que adianta tanto rigor fiscal se ele acabar derrotado por Lula na eleição do ano que vem? Gaste-se mais se esse for o preço a ser pago pela vitória. Depois, vê-se o que fazer. Os ouvidos de Guedes estão acostumados com o lenga-lenga. No fim, ele cede.

De resto, o rigor fiscal foi mandado às favas há muito tempo, assim como as reformas econômicas que ele e Bolsonaro prometeram fazer. Foi puro estelionato eleitoral.

 

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