No grupo dos empresários no WhatsApp, havia a sugestão para que ocorresse um golpe de Estado caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencesse a eleição presidencial do ano passado.
Conforme revelado pela mídia na segunda-feira (21), a Polícia Federal viu elo entre o ex-presidente Bolsonaro e o empresário Meyer Nigri na disseminação de fake news sobre o sistema eleitoral.
A avaliação consta na decisão do ministro Moraes. Na mesma decisão, Moraes concedeu à polícia 60 dias para que sejam feitas diligências contra Hang e Nigri.
O arquivamento alcançou os empresários José Isaac Peres (rede de shoppings Multiplan), Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), André Tissot (Grupo Sierra), Marco Aurélio Raimundo (Mormaii) e Afrânio Barreira (Grupo Coco Bambu). Na ocasião, Moraes entendeu que “não foi encontrada nenhuma prova robusta” contra eles.
O ex-presidente já foi ouvido em outras quatro investigações desde que deixou o cargo. Ele já se manifestou aos policiais por conta das apurações sobre as joias sauditas que lhe foram dadas como presentes, sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, sobre fraudes nos cartões de vacinas e sobre um suposto plano de golpe de Estado.