Polícia prende no Rio paraibano suspeito de crimes relacionados a abusos sexuais

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Junto com o suspeito, foram apreendidos computadores, celulares e itens pessoais — Foto: Polícia Civil da Paraíba/Divulgação

A Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil da Paraíba prendeu na quarta-feira (14) um empresário de Campina Grande suspeito de crimes relacionados a abuso sexual. Um mandado de prisão havia sido expedido pela Justiça da Paraíba e o homem acabou sendo preso no Rio de Janeiro, com apoio logístico da Polícia Civil fluminense.

Segundo apuração do JPB2, da TV Paraíba, trata-se do empresário Bueno Aires, que é um dos sócios da empresa Fiji Solutions, de Campina Grande, que investia em criptomoedas.

O delegado João Ricardo, da Delegacia de Crimes Cibernéticos, não confirma a autoria do preso. Mas explica que a polícia já vinha seguindo os seus passos há pelo menos 20 dias, até que conseguiu efetuar a prisão no fim da tarde.

João Ricardo destacou ainda que foi encontrado nos dispositivos eletrônicos (computadores e celulares) do suspeito imagens de crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito.

Delegado João Ricardo, da Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil da Paraíba — Foto: Polícia Civil da Paraíba/Divulgação
Delegado João Ricardo, da Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil da Paraíba — Foto: Polícia Civil da Paraíba/Divulgação

Ele revelou ainda que algumas dessas fotos indicariam uma possível produção. Alguém que teria produzido as fotos e não simplesmente baixado já prontas da internet.

“Não dá para afirmar que foi ele quem fez essas fotos, mas dá para afirmar que ele possuía essas fotos em seus dispositivos eletrônicos. Então há uma grande chance de se por acaso ele não praticou esse crime, saber quem praticou”, explicou.

Mais problemas na justiça

O empresário Bueno Aires, preso por suspeita de envolvimento em crimes relacionados a abuso sexual, tem outros problemas a tratar com a justiça.

Isso porque a Fiji Solutions teve em abril deste ano o bloqueio de R$ 399 milhões determinados pela 2ª Vara Cível de Campina Grande, atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba.

Bueno Aires e mais dois sócios são suspeitos de aplicar golpes milionários em clientes que firmaram com a emrpesa contratos de criptomoedas.

A justiça tinha mandado também apreender as CNH e os passaportes dos envolvidos para evitar que eles fugissem do país. A prisão, no entanto, não tem relação com esse caso.

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