Polícia prende três pessoas por apologia ao nazismo e ao fascismo no Rio Grande do Sul

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Polícia Civil. Foto: Divulgação/Polícia Civil de SC

Por Stêvão Limana

Policiais civis da Delegacia de Combate à Intolerância com apoio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), prenderam três homens por suspeita de envolvimento com grupos neonazistas nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Nova Santa Rita e em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.

Na residência dos investigados a polícia encontrou diversos materiais que tinham o objetivo de propagar ideias dos regimes totalitários, como é o caso de livros que negam o holocausto judeu na Segunda Guerra Mundial, bandeiras com suásticas e cartazes com símbolos fascistas.

Também foram apreendidos panfletos a favor da independência do sul do Brasil, armas e munições.

A operação chamada de “Accelerare” tem o objetivo de combater crimes de ódio e desarticular organizações criminosas que são responsáveis por aliciar pessoas no ambiente digital. Um dos recursos utilizados era por meio de jogos virtuais de guerra.

Em um cenário personalizado, o grupo montava bases com diversas bandeiras do Rio Grande do Sul e com símbolos da Ação Integralista Brasileira, um regime de extrema-direita, inspirado no fascismo e que reuniu muitos simpatizantes no século passado. As imagens divulgadas pela Polícia mostram retratos, no jogo, do líder deste movimento, Plínio Salgado.

Segundo a Delegada responsável pelo caso, Tatiana Bastos, o grupo também disseminava mensagens de caráter antissemita e racista na internet com o foco em jovens que pudessem participar de “crimes bárbaros”.

Após a prisão dos envolvidos, a Polícia agora quer identificar quem são os “simpatizantes” do grupos.

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