Júlio César Calado, 41, e a esposa Tania Lucia Pimentel, 38 - Reprodução/Facebook

Um policial penal matou a esposa e se suicidou, no Jardim Belém, zona leste de São Paulo, na madrugada de terça-feira (16).

O crime aconteceu na rua Guido Bonici. Por volta das 6h30, policiais militares foram ao apartamento e encontraram o corpo de Júlio César Calado, 41, com uma arma na mão, ao lado do corpo de Tania Pimentel, 38.

Um filho do agente, segundo a Polícia Civil, disse que o pai o havia procurado pouco antes para dizer que tinha a intenção de se matar em razão de uma falsa acusação de estupro por parte de uma familiar. Segundo o relato, Calado teria dito que havia feito um pacto de morte com a esposa.

O filho não teria acreditado, mas o homem teria gravado um vídeo se despedindo da família. O filho decidiu ir ao apartamento e chamou a Polícia Militar para ajudá-lo. Ao entrarem no local, encontraram os corpos.

Segundo a Polícia Civil, a mulher foi asfixiada pelo marido. Na sequência, ele teria se matado com um tiro na cabeça.

A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) afirmou que Calado ingressou como servidor da pasta em 2021, atuando desde novembro de 2022 na Penitenciária II Desembargador Adriano Marrey de Guarulhos. A pasta afirmou que ele não tinha registro de processo disciplinar nem de tratamento psicológico.

Ainda segundo a secretaria, o policial não usava armamento funcional, mas tinha registro e porte de uma arma de fogo particular, disse.

“A SAP se solidariza com a dor dos familiares e colabora com as investigações da Polícia Civil”, declarou.

O caso foi registrado como homicídio e suicídio no 24º DP (Ponte Rasa), e a investigação é feita pelo 62º DP (Ermelino Matarazzo).

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