“Nasci em cima de um trio elétrico”, diz Bell Marques, aos 70 anos

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Bell Marques. Foto: Reprodução

Por Edward Pepe

O cantor baiano Bell Marques é unanimidade quando se fala em Carnaval de Salvador. Ex-vocalista da banda Chiclete com Banana, ele é um dos maiores ícones da folia na capital baiana e marcou várias gerações ao longo das mais de 4 décadas de sucesso.

Aos 70 anos, Bell está cheio de energia e arrastou multidões por onde passou no Circuito Barra-Ondina. De quinta (16) até esta quarta-feira de cinzas (22), são 10 apresentações e mais de 40 horas de música.

O artista conversou com a reportagem antes da saída de um de seus blocos, o “Vumbora”:

“Cara, a tensão foi grande na quinta-feira. Eu estava muito ansioso”, disse Bell sobre voltar ao Carnaval de Salvador após 2 anos de pausa por causa da pandemia da Covid-19.

“Estou muito feliz, esse retorno foi melhor do que a gente esperava”, acrescentou. Ele contou ainda que a alegria de todos que foram às ruas neste ano o fez lembrar dos grandes carnavais que já vivenciou na capital baiana.

“Isso é muito legal porque bota o nome de Salvador e o da Bahia lá em cima”.

Quando perguntado sobre o que é o Carnaval de Salvador para ele, Bell não hesitou: “É a minha história. É tudo que eu conheço de bom na minha vida. […] Nasci em cima de um trio elétrico, faço isso com o maior carinho”.

HITS DE SUCESSO

“Voa Voa”, “Quero Chiclete”, “100% Você”, “Nana Ê”: não faltam hits quando se trata de Bell Marques. Segundo ele, o que mais marcou sua história foi “Grito de Guerra”.

No entanto, ele citou duas músicas ao dizer que são as que os foliões mais pedem e cantam com ele: “Diga Que Valeu” e “Não Vou Chorar. “E tem mais algumas”, relembrou Bell, rindo e com a animação de sempre.

ANIMAÇÃO DOS FOLIÕES

Foliões seguem o trio de Bell Marques em Salvador. Foto: Edward Pepe/CNN

Entre as cordas do “Vumbora”, o clima era de alegria. “Bell é maravilhoso, melhor Carnaval do mundo é Salvador”, disse Ana Carolina Cerqueira, foliã que viajou do Rio de Janeiro até Salvador.

“Acompanhar Bell é indescritível. Se Bell cantar um ‘Ave Maria’ ou um ‘Pai Nosso’ tá lindo”, afirmou Elísio Alves, um dos vários fãs que seguiram o trio pelo trajeto de cerca de 4,5 km do Farol da Barra até o bairro de Ondina.

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