Presidente do Novo em Joinville diz que “dirigir bêbado não causa mal”

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Kahlil Zattar. Foto: Reprodução

O presidente do partido Novo em Joinville, Kahlil Zattar, afirmou que “dirigir bêbado também não causa mal a ninguém”. A frase foi uma resposta a um tuíte do professor e doutor em economia Thomas Conti, durante uma discussão no Twitter, na última quinta-feira (11/11).

Na rede social, Conti fez um paralelo entre a vacina e um aparelho que poderia reduzir acidentes e mortes no trânsito. Em contrapartida, o presidente do Novo criou um cenário em que o professor passasse a “controlar o consumo de McDonald’s da popular, visto que comer produtos da marca todos os dias aumenta o risco de infarto e gera gastos para o SUS“.

Tuíte de Thomas Conti
Tudo começou com este tuíte
Tuíte de Kahlil Zattar
E essa foi a primeira resposta do presidente do Novo em Joinville
Réplica de Thomas Conti
Conti rebateu afirmando que as situações não poderiam ser comparadas
Tréplica de Zattar em novo tuíte
E Zattar terminou defendendo a direção sob influência de álcool

Quando o economista pontuou que a comparação não tinha cabimento, porque a situação que ele apontara não causava danos a terceiros, como a falta da vacina, Zattar disparou a frase que gerou polêmica. No tuíte, ele defende que “a pessoa [ao dirigir bêbada] assume um risco de causar mal e, caso cause mal a alguém, deve ter sua pena agravada”. Mas prosseguiu: “O simples fato de assumir um risco, sem causar dano a terceiros, não é motivo para nenhum tipo de sanção” e defendeu a existência de “liberdade com responsabilidade”.

Imagem negativa

No Twitter, usuários reagiram de forma negativa ao comentário de Kahlil Zattar. Alguns chegaram a alegar que ele infringiu o Código Brasileiro de Trânsito, que considera o ato de dirigir sob influência de álcool uma infração gravíssima. Veja alguns comentários abaixo:

tuíte
Alguns fizeram comparativos
tuíte
Com os mais diversos exemplos
tuíte
Outros destacaram que as leis ajudam a reduzir as consequências da direção sob influência de álcool

Em resposta ao jornal O Município Joinville, o presidente do Novo alegou que a questão discutida era teórica e debatia os limites de atuação do governo.

“É uma discussão muito antiga e ao mesmo tempo muito atual na filosofia, que está sendo discutida, por exemplo, na exigência de passaporte de vacinação para entrar em determinados ambientes. É uma discussão longa, com múltiplas visões, que podemos conversar com maior profundidade em outra oportunidade”, alegou em nota.

 

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