Procurador do MS defende intervenção militar e xinga Congresso: “Analfabetos”

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Felipe Gimenez. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Por Mariana Costa

Um procurador bolsonarista do Mato Grosso do Sul defendeu, durante entrevista à Rádio Hora, na sexta-feira (11/11), que as Forças Armadas devem “intervir no sistema político para restabelecer a ordem”. O ato é proibido pela Constituição Federal.

Na fala, o advogado diz que, nas redes sociais, demonstra apoio explícito ao presidente Jair Bolsonaro (PL) também criticou os últimos atos do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Gimenez também já chamou a atenção, em outras ocasiões, por defender o voto impresso.

“A população não aceitou e não deve aceitar, o cidadão precisa acordar, sair da rotina. Se as pessoas continuarem só no WhatsApp batendo palminhas, nós vamos chegar ao mesmo lugar que os venezuelanos chegaram. Na verdade nem os senadores e deputados, a maioria. O Congresso Nacional e o Senado são uma plantação de analfabetos”, disparou.

Seguido no Twitter pelo filho do presidente e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP), Gimenez ostenta uma série de publicações criticando as urnas eletrônicas e pedindo intervenção federal. Ele também é apoiador do guru bolsonarista Olavo de Carvalho.

https://twitter.com/felipemgimenez/status/1590148724474671105?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1590148724474671105%7Ctwgr%5E85b73f18e21cbc5a95f554e928f880f64c659260%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.metropoles.com%2Fbrasil%2Fpolitica-brasil%2Fprocurador-bolsonarista-intervencao-militar-xinga

Desde o resultado do segundo turno da eleição, no dia 30 de outubro, eleitores insatisfeitos do presidente Jair Bolsonaro ocuparam as ruas, em diversos estados do país, pedindo intervenção federal.

Os manifestantes acusam o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de coadunar com supostas fraudes nas urnas, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fosse eleito.

A reportagem entrou em contato com a Procuradoria-Geral do Estado do Mato Grosso do Sul, sobre as falas do representante, mas até o momento não obteve retorno. O espaço segue aberto.

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