Psicóloga dá dicas pra participantes do BBB não serem cancelados. Veja

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Foto: Reprodução

Por Daniella Magalhães

Todo ex-participante do Big Brother Brasil tem a tendência de dizer que só é possível entender o programa se você esteve nele. Além disso, o impacto físico e principalmente mental de quem passa pelo reality show tem sido pauta durante as últimas edições do programa. A psicóloga Maria Rafart analisou o que os próximos brothers e sisters podem fazer para estarem um pouco mais preparados para o que está por vir.

O cancelamento costuma ser uma das grandes preocupações dos participantes do BBB, principalmente de quem está no camarote. Por terem uma imagem já conhecida e até estabelecida pelo grande público, existe o receio de prejudicarem suas carreiras por falas e atitudes de dentro da casa. De acordo com Rafart, não é possível impedir a dor da rejeição já que ela é física, mas existem formas de lidar com ela.

“O sentimento de rejeição ativa nossos circuitos cerebrais responsáveis por processar a dor, na região do córtex cingulado anterior. Portanto, nada pode evitar a dor inicial de se sentir rejeitado ou cancelado. Contudo, uma autoestima em dia, por exemplo, de certa forma pode amenizar o que os outros pensam de negativo sobre nós”, explica.

Sobre o que falar ou deixar de dizer por medo do mesmo cancelamento, a psicóloga afirma que não existe uma receita, mas relembrou que os últimos ganhadores dos grandes realities foram campeões por não inventarem um personagem e se manterem verdadeiros, com erros e acertos. “Uma boa repassada nos temas sensíveis pode ajudar. No mais, falar sobre os próprios erros e “podres” pode ser até benéfico, como aconteceu com Rico na edição da Fazenda”, disse ela.

Para Maria, a chave é o autoconhecimento: “saber seu próprio lugar de fala, suas falhas e seus próprios valores é o que tornou muitos candidatos vencedores. O público gosta de quem se conhece, quem sabe os próprios limites e os desafia”.

Embora muitas pessoas pensem na “fórmula” para ser seguida antes e durante o BBB, a vida depois do programa também exige um trabalho e acompanhamento. Perguntamos à psicóloga sobre qual é a maneira certa de dar notícias delicadas aos recém-eliminados, desde sua rejeição no programa até atualizações familiares, por exemplo. Maria Rafart diz que a maturidade é um fator crucial. “Trabalhar a própria capacidade de absorver impactos sem muitos danos seria a primeira coisa a ser trabalhada. Assim como a fama é transitória, também o são os cancelamentos. A pessoa psiquicamente madura sabe dessa transitoriedade”, completou.

Fato é que os cancelamentos, amores e dissabores foram pautas das últimas edições dos grandes realities. A sabedoria adquirida a partir do que foi observado nos últimos programas deixou os futuros participantes do BBB22 com a faca e o queijo na mão para o sucesso. Basta saber como eles serão utilizados.

 

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