‘Que se faça justiça’, diz família de mulher morta com tiro no rosto em clínica estética, no Cariri da PB

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Jaidete Oliveira Correia. foto: reprodução

Jaidete Oliveira Correia, de 38 anos, morreu após ser baleada no rosto numa clínica de estética na tarde de segunda-feira (23), em Assunção, no Cariri da Paraíba. De acordo com a Polícia Civil, imagens de circuito de câmeras de segurança estão sendo analisadas para localizar os suspeitos, que fugiram em uma motocicleta após o crime.

De acordo com o marido de Jaidete, Fabiano Mota, em entrevista à TV Paraíba, a vítima não tinha registro de inimizade com nenhuma pessoa e era conhecida pela população local.

“Ela era uma pessoa bem vista na cidade, era assistente social, trabalhava no Fórum de Taperoá, e o que me consta é que todo mundo gostava muito dela”, disse Fabiano Mota.

Segundo Fabiano, ele estava no município de Desterro, a cerca de 50 km de Assunção, quando o crime aconteceu, e, para o marido da vítima, ela significava um ponto de referência para a família.

“Era uma mãe pra mim, faz três anos que a gente se conhecia, e faz um ano e cinco meses que a gente casou. Ela era tudo pra mim, era uma mãe pra família da gente”, explicou Fabiano.

Segundo a família, Jaidete trabalhava no Fórum da cidade de Taperoá, cidade onde também residia, e no turno da tarde atendia numa clínica estética que ficava localizada na residência da mãe, em Assunção. A Polícia Civil investiga o caso e a família de Jaidete pede justiça.

“Esperar de Deus, esperar que se faça justiça. Ele era uma pessoa muito boa, que as autoridades procurem saber o que foi e porque fizeram isso com ela, porque ela não tinha maldade nenhuma”, protestou Fabiano Mota, marido de Jaidete.

Jaidete estava numa clínica de estética, local em que era proprietária e ficava localizada na residência da mãe da vítima, quando dois homens em uma motocicleta chegaram no estabelecimento da vítima, bateram na porta e perguntaram pela Jaidete.

Ao confirmar a identidade de Jaidete, os homens informaram que estavam no local devido a uma solicitação para um serviço de manutenção na rede de internet. Contudo, a vítima afirmou que não havia solicitado nenhum serviço daquela natureza e, logo em seguida, um dos homens sacou uma arma de fogo, empurrou Jaidete para próximo a um banheiro do estabelecimento e disparou contra a cabeça da vítima.

Após o ataque, Jaidete foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, a 100 km de distância do local onde aconteceu o crime, ela recebeu atendimento, passou por procedimento cirúrgico, mas, por volta das 21h, não resistiu e morreu.

Jaidete trabalhava como assistente social e, com sua morte, órgãos emitiram nota lamentando a morte dela, como a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), onde Jaidete fez graduação em Serviço Social e mestrado na área, e o Conselho Regional de Serviço Social da Paraíba (CRESS-PB) também lamentou a morte da assistente social.

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