Idosos e crianças pequenas estão entre identificados por parentes como tendo sido capturados pelo Hamas. foto: reprodução

por BBC

Cerca de 150 pessoas foram feitas reféns quando o Hamas fez um ataque surpresa no dia 7 de outubro, diz Israel.

O Hamas afirma que os escondeu em “locais e túneis seguros” dentro de Gaza e ameaçou matar reféns se casas de civis fossem bombardeadas por Israel sem aviso prévio.

Estas são as histórias que foram confirmadas pela BBC ou segundo relatos de fontes confiáveis de pessoas que foram feitas reféns pelo Hamas.

Dror Or, sua esposa Yonat, seu filho Noam e sua filha Alma foram vistos por um vizinho sendo arrastados para fora de sua casa no kibutz Be’eri, segundo seu sobrinho Emmanuel Besorai. Não houve contato com o grupo desde então, disse ele. Noam tem 15 anos e Alma 13.

Ditza Heiman, de 84 anos, foi vista por um vizinho do kibutz Nir Oz sendo levada por homens armados do Hamas, disse sua sobrinha. Ex-assistente social, ela é viúva de Zvi Shdaimah, que foi para o Reino Unido no Kindertransport, o resgate de crianças de áreas controladas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Hersh Goldberg-Polin, 23 anos, da Califórnia, foi visto por testemunhas sendo carregado em um caminhão por militantes do Hamas, disse a família dele ao Los Angeles Times. Ele ficou gravemente ferido e inconsciente, disseram as testemunhas. A última localização do telefone dele apontou que ele estava na fronteira com Gaza.

Boonthom Phankhong e Nattawaree “Yo” Moonkan, marido e mulher, trabalhavam numa fábrica que embala cogumelos perto de Gaza quando militantes do Hamas invadiram e começaram a disparar, segundo reportagens da televisão tailandesa. Yo, de 35 anos, gritou enquanto todos se escondiam e foi levada junto com o marido, de 45 anos.

O-wat Suriyasri foi fotografado com as mãos amarradas para trás enquanto militantes armados do Hamas observavam, em uma foto enviada por um colega à sua família, segundo reportagens da TV tailandesa. Ele tem um filho com sua esposa na Tailândia.

Manee Jirachat, que viajou para Israel a trabalho há quatro anos, foi capturado por militantes do Hamas junto com outros cinco trabalhadores que se protegeram juntos, de acordo com uma entrevista do pai dele à TV tailandesa.

Ditza Heiman, de óculos, em foto sentada em sofá
Aos 84 anos, Ditza Heiman foi levada por militantes do kibutz onde morava, disse um vizinho

Jordan Roman-Gat, uma cidadã germano-israelense de 36 anos, foi sequestrada com o marido e o filho pequeno pelo Hamas em Be’eri, um kibutz no sul de Israel. Ela, o marido Alon e Gefen, de 3 anos, escaparam quando o carro parou brevemente, mas Jordan se separou dos outros, disseram parentes à CNN, acrescentando que temem que ela possa ter sido recapturada.

Acredita-se que Shiri, Yarden, Ariel e Kfir Bibas tenham sido sequestrados no kibutz no sul de Israel onde viviam. Shiri era professora do jardim de infância. Ela foi fotografada segurando Ariel, de 3 anos, e Kfir, de 9 meses, enquanto era cercada por terroristas do Hamas.

Yossi e Margit Silberman, os pais de Shiri, também estão desaparecidos e provavelmente foram capturados.

Doron, Raz e Aviv Asher foram capturados enquanto estavam com parentes perto da fronteira de Gaza. Yoni, o marido, viu um vídeo de sua esposa e filhas, de 5 e 3 anos, sendo colocadas em um caminhão com outros reféns. Ele também rastreou o celular dela até Gaza.

Shiri e seus dois filhos sendo levados por militantes do Hamas
Shiri e seus dois filhos sendo levados por terroristas do Hamas

Carmella e Noya Dan com Ofer, Erez e Safar Kalderon foram feitos prisioneiros em Nir Oz, um kibutz onde viviam próximo a Gaza.

Um vídeo publicado nas redes sociais parecia mostrar Erez, de 12 anos, sendo levado por homens armados para Gaza, disse seu parente Ido Dan à BBC, que revelou também temer pela saúde de Carmella, de 80 anos, sem a medicação dela.

Acredita-se que Ada Sagi tenha sido raptada na casa dela em Nir Oz, a cerca de 400 metros da fronteira com Gaza.

Seu filho, Noam, disse que os soldados israelenses encontraram manchas de sangue, mas nenhum sinal de sua mãe e que ela não estava entre os mortos ou feridos na pequena comunidade.

Os pais de Sharone Lifschitz – uma artista radicada em Londres, que pediu para que eles não fossem identificados por medo de represálias – foram levados de Nir Oz para serem feitos reféns. Lifschitz disse que seu pai fala árabe e passou parte de sua aposentadoria levando palestinos que precisavam de tratamento médico para o hospital.

Erez (E) e Sahar (D) usando um canudo preto
Erez (E) e Sahar (D) estão entre os membros de uma família que foram sequestrados no kibutz Nir Oz

Shani Louk, uma turista da Alemanha, participava de um festival perto da fronteira de Gaza quando militantes do Hamas invadiram a área, abrindo fogo e fazendo com que as pessoas aterrorizadas fugissem pelo deserto.

A mãe dela, Ricarda, disse ter visto um vídeo de Shani depois que ela foi levada e mais tarde disse ter informações de que Shani estava em estado crítico em Gaza por conta de um ferimento na cabeça.

Noa Argamani, uma cidadã israelense nascida na China, também foi sequestrada no festival. Imagens de vídeo – verificadas por seu pai, Yaakov Argamani, no Canal 12 de Israel – mostram a jovem de 25 anos sendo levada na traseira da motocicleta de um militante gritando: “Não me mate!”

Shani em foto no México
Shani – fotografada no México – estava participando de um festival em Israel quando desapareceu

Yaffa Adar, de 85 anos, foi sequestrada em um kibutz perto da fronteira com Gaza. A sua neta Adva encontrou um vídeo dela sendo levada para Gaza, cercada por quatro homens armados.

Anucha Angkaew, que trabalhava numa fazenda de abacates há quase dois anos, é um dos 11 cidadãos tailandeses desaparecidos após os ataques. A esposa dele, Wanida Maarsa, disse à BBC Thai que o identificou em um vídeo publicado pelo Hamas.

Pongsathorn, Komkrit Chombua, Kiattisak Patee, Nuttaporn Ornkaew também foram citados pelo Ministério das Relações Exteriores da Tailândia como um dos 11 cidadãos tailandeses feitos reféns.

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