Rafaela Ingrid sumiu após sair da casa da namorada, em João Pessoa; DNA deve indicar autoria

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"Nunca imaginei que iria enterrar minha filha tão jovem", diz mãe de Rafaela Ingrid (Foto: Reprodução/ Facebook)

A jovem Rafaela Ingrid, encontrada morta com sinais de violência no domingo (2), em um matagal no Portal do Sol, em João Pessoa, teria sumido após sair da casa da namorada no bairro dos Bancários. Um suspeito de 24 anos foi preso, ouvido e liberado, mas perícia vai cruzar material genético dele com o encontrado na vítima para apurar a autoria do crime.

O corpo de Rafaela foi localizado por ciclistas que passavam perto do local e sentiram um cheiro forte. Eles acionariam a Polícia Militar, que localizou o corpo durante as diligências. Familiares de Rafaela, que também moram na mesma região, reconheceram o corpo.

A mãe da jovem, Maria Aparecida, afirma que a filha era querida por todos:

“Ela era muito querida na escola. Uma menina estudiosa, fazia curso de Bombeiro Civil. Minha filha não é marginal, nem bandida, era só uma menina”, disse a mãe de Rafaela após a identificação.

Rafela Ingrid, encontrada morta com sinais de violência em João Pessoa, era uma estudante querida por todos, segundo a mãe — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco
Rafela Ingrid, encontrada morta com sinais de violência em João Pessoa, era uma estudante querida por todos, segundo a mãe — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Conforme o perito Aldenir Lins, o corpo já estava em estado avançado de decomposição. Segundo ele, a provável causa da morte é enforcamento já que a vítima tinha um saco plástico amarrado em volta do pescoço. O estado do cadáver também indica que a morte aconteceu provavelmente no amanhecer da quinta-feira (30), conforme o perito.

A vítima estava desaparecida desde a última quarta-feira (29), quando foi vista pela última vez com o homem considerado suspeito, que mora na mesma comunidade em que a vítima morava. Eles se conheciam há apenas três dias, segundo o delegado Giovani Giacomelli.

De acordo com a Polícia Militar, na noite do desaparecimento este suspeito saiu de casa e só retornou perto do amanhecer da quinta-feira (30). Ele também teria sido a última pessoa que falou com a vítima, por volta das 1h da manhã da quinta.

Logo após o corpo ser encontrado, o homem de 24 anos foi detido e estavam com vários arranhões pelo corpo – alguns cicatrizados. Populares da comunidade onde Rafaela e o suspeito moravam tentaram o linchar.

O suspeito de 24 anos, natural de Gurinhém, foi detido e encaminhado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, em João Pessoa. Ele prestou esclarecimentos e foi liberado.

O delegado Giovani Giacomelli explicou que não existem provas que embasem uma prisão preventiva.

Outros exames de perícia foram feitos para constatar se a jovem foi vítima de outros tipos de violência e atestar a autoria do crime. O perito afirma que material genético do suspeito também foi coletado e um cruzamento com vestígios encontrados em Rafaela também será feito.

Caso Rafaela: corpo de jovem é enterrado em cemitério de João Pessoa

O corpo de Rafaela Ingrid, jovem de 18 anos encontrada morta após passar quatro dias desaparecida, foi enterrado na tarde da segunda-feira (3), no Cemitério do Cristo, em João Pessoa. Um suspeito de cometer o crime foi preso, ouvido e liberado.

Rafaela foi vista pela última vez com um homem de 24 anos, que mora na mesma comunidade em que a vítima morava.

De acordo com a PM, na manhã de domingo (2), ciclistas que passavam pela região onde o corpo foi encontrado sentiram o cheiro forte e acionaram a polícia. Familiares de Rafaela, que também moram na mesma região, fizeram o reconhecimento.

Segundo a Polícia Militar, o corpo estava com marcas de violência e em estado avançado de decomposição.

Logo após o corpo ser encontrado, o homem de 24 anos com quem a vítima foi vista pela última vez, foi detido.

A perícia realizada no local confirmou que a jovem foi morta de forma violenta. Ainda segundo a PM, a suspeita é que o crime tenha acontecido na madrugada da última quinta-feira por estrangulamento, já que havia uma sacola plástica no pescoço da vítima.

Outros exames de perícia foram feitos para constatar se a jovem foi vítima de outros tipos de violência e atestar a autoria do crime. O corpo foi liberado pelo IPC na tarde de segunda-feira (3), mas ainda não há informações sobre o resultado dos exames.

O caso segue em investigação.

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