Raíssa assume vaga do professor Gabriel na Câmara de João Pessoa: ‘seis meses de mandato, mas dá para muita coisa’

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Raíssa Lacerda

A disputa pela vaga deflagrada pelo presidente estadual do Avante, prefeito Vitor Hugo, defendendo que a vaga seria do partido, teve um desfecho nesta sexta-feira, com reposta do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a uma consulta formulada pelo presidente de Câmara, Dinho Dowsley, sobre a titularidade de vaga.

O TRE entendeu que a Mesa Diretora do Legislativo deveria seguir a ordem de diplomação de eleitos e suplentes estabelecida na apuração das eleições de 2020, obedecendo o resultado do pleito e não da posterior movimentação partidária.

Para o presidente do Avante, ao se desfiliar do partido, Raissa Lacerda, que era a suplente da vez, teria perdido a vaga. Raíssa trocou o Avante pelo PSD, e abril último, na janela da fidelidade.

O quarto suplente, Renato Martins, que também havia se desfiliado, voltou ao Avante reivindicando a vaga. Chegou a entrar com Mandado de Segurança no Tribunal de Justiça, mas, nesta quinta-feira, o desembargador Romero Marcelo, negou liminar sob o argumento que a Corte estadual de Justiça é incompetentemente para julgar o caso.

Diante da resposta do TRE, o presidente de Câmara Municipal, decidiu dar cumprimento ao regimento materno e à legislação eleitoral e convocou Raissa Lacerda para tomar posse. Portanto, já a partir desta sexta-feira a vaga do professor Gabriel está preenchida pela vereador Raissa Lacerda.

Por Josival Pereira, t5

‘Seis meses de mandato, mas dá para muita coisa’, diz Raissa

A vereadora Raissa Lacerda (PSB) comentou em entrevista à Rádio Correio 98 FM (Rede Correio Sat) sobre a posse na Câmara Municipal de João Pessoa, na manhã de sexta-feira (7).

“São seis meses de mandato, mas dá pra fazer muita coisa. Esperem uma vereadora corajosa, destemida, com pautas voltadas para João Pessoa, a defender os idosos, mulheres, nossa nova bandeira de luta que é a saúde mental”, disse.

Raissa também afirmou que não teme que o outro postulante à vaga, o ex-vereador Renato Martins (Avante), recorra da decisão. Nesta semana, ele entrou com um mandado de segurança alegando que a vaga aberta com a morte do vereador Professor Gabriel seria do partido (Avante).

“Eles podem até tentar, mas já tem o termo do TRE, que foi claro ao me dar posse. Eu sou a segunda suplente, legitimamente, e temos um parecer da Procuradoria da Câmara. Vou me despreocupar com isso. Meu foco agora é trabalhar para minha eleição para vereadora por mais quatro anos”, afirmou.

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