Rui Costa admite ‘instabilidade’ na relação do governo com o Congresso e ‘insatisfação’ por causa das emendas

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Rui Costa. Foto: Vinícius Schmidt

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, admitiu na noite da quinta-feira (5) que a relação do governo com o Congresso passa por uma “instabilidade”. O motivo, segundo Costa, é a insatisfação de deputados e senadores com o ritmo da liberação de emendas parlamentares.

O ministro falou com a imprensa após participar de um evento do PT, em Brasília. Costa comentou a votação na Câmara, na noite desta quarta, de dois pedidos de urgência para acelerar dois projetos enviados pelo governo para fazer cortes em despesas da União.

Os cortes são uma pauta prioritária do Palácio do Planalto, tidos como a principal iniciativa para diminuir o rombo fiscal e equilibrar as contas públicas. Apesar da importância dada aos projetos, o governo teve dificuldade em conseguir aprovar as urgências na Câmara.

“A votação reflete também uma instabilidade com a questão das emendas parlamentares, todos sabem disso, vocês sabem disso. Até então, as emendas estavam completamente bloqueadas, havia, e há uma insatisfação parlamentar pela não execução das emendas em função do bloqueio por decisão judicial”, afirmou o ministro.

Emendas parlamentares são verbas, previstas no Orçamento, que o governo libera para deputados e senadores financiarem obras em seus estados. Há diversos tipos de emendas e regras para a distribuição delas.

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