Senador bolsonarista acusa Lira de “matar quase 500 mil empresas”

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Jorginho Mello. Foto: Pedro França/Agência Senado

Há um racha em curso entre figurões do Centrão. Integrante da tropa de choque de Jair Bolsonaro na CPI da Covid, o senador Jorginho Mello, do PL de Santa Catarina, anda se estranhando com o principal aliado do Palácio do Planalto na Câmara dos Deputados, o presidente da casa, Arthur Lira, do Progressistas de Alagoas.

Mello acusa Lira de “matar quase 500 mil empresas” ao não pautar para votação do Relp, um programa proposto por ele que estipula condições para renegociação de dívidas decorrentes do Simples Nacional.

“Se a Câmara não votar o projeto imediatamente, Lira responderá pela morte de quase 500 mil empresas. O Relp está há mais de 70 dias parado na Câmara, o que é um desrespeito com o segmento das micro e pequenas empresas”, afirma Mello.

Não é a primeira vez que políticos do PL e do Progressistas entram em rota de colisão nos últimos dias. Mandachuvas de ambas as legendas, Valdemar Costa Neto e Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, têm duelado para filiar o presidente Jair Bolsonaro.

Os dois caciques, aliás, conversaram frente à frente na última sexta-feira, 29, no gabinete de Ciro Nogueira no Planalto. Na tentativa de passar despercebido, Valdemar entrou pela garagem do palácio.

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