SP: Ex-cabo da PM é executado a tiros ao deixar os filhos na escola

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© Reprodução

O ex-cabo da Polícia Militar Fabiano Donisete Rogério Bueno, de 46 anos, foi executado a tiros na segunda-feira (28) após deixar os três filhos em uma escola municipal, na rua Baltazar Veloso da Silva, em Campo Limpo (SP). Ele esperava a esposa retornar no momento em que foi surpreendido por um carro branco e duas motos. As informações são da Folha de S.Paulo.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que o veículo parou ao lado do carro de Fabiano e iniciou os disparos. Na sequência, as duas motos se aproximaram e os ocupantes efetuaram mais alguns tiros.

Segundo a polícia, ao menos 17 disparos foram feitos contra o carro de Fabiano.

A esposa do ex-cabo relatou à Record TV que deixava os filhos dentro da escola quando ouviu os tiros. Ela ligou para o marido, mas ele não atendeu. Quando chegou ao carro, ela encontrou Fabiano morto.

Expulso da PM

Em 2016, Fabiano foi expulso da PM porque era suspeito de ter participado de um homicídio, em 25 de abril de 2008, junto com outras sete pessoas. Na época, ele foi apontado como o líder de um grupo de justiceiros.

No dia 17 de outubro de 2018, ele e os demais suspeitos foram absolvidos após os jurados reconhecerem que não tinham provas suficientes para comprovar a autoria e o envolvimento deles no assassinato.

Essa não foi a única ação judicial contra o ex-cabo da PM. Ele também foi processado por tráfico de drogas e porte ilegal de arma.

No primeiro caso, ele foi absolvido. Já no segundo, condenado a três anos em regime aberto.

O advogado Costa Neto informou que o seu cliente pretendia solicitar a sua reintegração para a Polícia Militar. “Mesmo expulso, ele (Fabiano) continuava sendo uma liderança no combate ao crime (na região) e era uma pessoa visada. Por isso, acredito que ele sofreu esse atentado.”

A PM informou por meio de nota que a expulsão de Fabiano se deu por causa de seus “atos desonrosos e atentatórios à instituição, Estado, e aos direitos humanos fundamentais”.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) não se manifestou sobre o caso até o momento.

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