Suspeita de matar homem achado queimado, sogra diz que ocultou cadáver

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Iris Silva no momento em que comprava gasolina no posto de combustível no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Iris Silva, de 49 anos, que teve a prisão decretada pela morte do genro, encontrado carbonizado no porta-malas do carro que usava para trabalhar como motorista de aplicativo, afirmou ter participado apenas da ocultação do cadáver.

Raphael foi morto no dia 24 de abril, na Estrada do Cantão, no bairro de Mantiquira, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo o Extra, no requerimento de revogação da prisão temporária, a defesa da cozinheira afirma que ela não teve participação na morte de Raphael Galvão de Melo, mas alegou o envolvimento na ocultação do corpo.

“Conforme restará comprovado ao longo das investigações, a acusada não teve qualquer participação na morte de Raphael Galvão de Melo, tendo auxiliado tão somente na ocultação do cadáver. O laudo de necropsia juntado aos autos é claro ao afirmar que a vítima já se encontrava morta quando o veículo foi incendiado”, diz trecho do documento.

Combustível

De acordo com a polícia, imagens de câmeras de segurança flagraram Iris comprando combustível em um posto de gasolina no dia do crime. A prisão temporária da mulher foi decretada pela juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, da 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias.

Em um dos trechos da solicitação da defesa é citado o laudo de necropsia, que aponta a possibilidade de o corpo de Raphael ter sido carbonizado após a morte, já que não há fuligem na árvore respiratória. O requerimento, no entanto, foi negado.

Crime premeditado

Segundo investigações, Iris teria cometido o crime após saber de agressões e ameaças sofridas pela filha, Thamiris Silva.

O depoimento de uma testemunha corroborou a versão. Segundo uma mulher, no dia 17 de abril, Raphael ameaçou Thamiris em um bar e disse frases como “vou desgraçar sua vida”, enquanto a mulher chorava.

Na ocasião, Raphael teria começado uma briga após ter recebido olhares de outras pessoas no momento da briga com a mulher no estabelecimento. A irmã de Raphael também alegou ter recebido mensagens da cunhada relatando querer ir embora de casa após uma noite de agressões.

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