Tebet diz que Bolsonaro cria “fantasias” para fazer “crise artificial”

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Simone Tebet. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Por Thayná Schuquel

A candidata do MDB ao Palácio do Planalto, Simone Tebet, afirmou na sexta-feira (26/8) que o presidente Jair Bolsonaro (PL) inventa “fantasias” para “criar crises artificiais” no país. Segundo a política, o chefe do Executivo ataca a democracia para “esconder a incapacidade de governar”.

“A democracia ficou abalada por crises artificiais do atual presidente, que ao esconder sua incapacidade de governar fica criando fantasias, cortina de fumaça, sobre resultados eleitorais e flertando com o autoritarismo”, disse Tebet, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

Apesar dos ataques, a candidata à Presidência acredita que “as instituições estão fortes” e, por isso, não há uma ameaça de golpe. “A população não quer saber de ditadura, a democracia é que dá liberdade de ir e vir e o eleitor, a cada quatro anos, decidir seus destinos” pontuou.

No passado, Tebet foi uma crítica da urna eletrônica. Agora, no entanto, ela diz que percebeu que o sistema é confiável.

“Em relação às urnas, eu mesma já tive dúvidas quanto a isso. Sete anos se passaram, o atual presidente foi eleito com a urna, nós fomos convencidos que as urnas não estão ligadas à internet, não há possibilidade de um hacker entrar. Confio nas urnas, nos resultados”, afirmou.

Polarização

Em suas primeiras falas, Tebet foi questionada sobre o que estaria impedindo a sua candidatura de decolar nas pesquisas de intenção de voto. Ela citou a polarização entre o ex-presidente Lula (PT) e Bolsonaro como um dos motivos e disse que isso “está matando o povo”.

“Nós não falamos dos problemas reais, de colocar a criança na escola, de zerar a fila de cirurgia (…) É desse Brasil que a gente precisa falar enquanto eles ficam nessa polarização ideológica sem apresentar projetos para o Brasil, discutindo para permanecer no poder ou para ir para o segundo turno e não dar opção para o eleitor decidir”, afirmou.

Tebet disse que quando a imagem dela começar a ser veiculada em cadeia nacional, as pessoas vão se identificar com ela.

“Se chegar ao segundo turno, vencemos as eleições”, disse. “Entre o voto do medo, do menos pior, e o voto por alguém que olha para a frente, que fala em esperança, que vai apresentar propostas de futuro, eu tenho certeza que o eleitor vai repensar seu voto”, concluiu.

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