Enquanto o suor escorria pela testa após correr na esteira da academia, já passou pela sua mente a seguinte interrogação: qual é o único exercício capaz de fortalecer todos os grupos musculares? Independentemente da resposta, saiba que existe uma atividade eficaz em treinar os membros superiores, inferiores e o abdômen, conforme uma revisão publicada pelo British Journal of Sports Medicine.
De acordo com um artigo do portal britânico Daily Mail, os pesquisadores da Universidade Canterbury Christ Church, na Inglaterra, analisaram em torno de 270 ensaios realizados entre os anos de 1990 e 2023. O estudo envolveu mais de 16 mil participantes e chegou à conclusão que a prancha é o exercício mais eficiente e que atende aos requisitos de trabalhar todos os grupos musculares do corpo.
A prancha é um exercício fácil, mas que exige técnica
Para conseguir os resultados de trabalhar as áreas do corpo e contribuir ao bom funcionamento do organismo, os estudiosos britânicos sugeriram fazer quatro rodas de prancha por dois minutos cada durante 15 dias. Segundo os pesquisadores, colocar em prática esse exercício durante o período recomendado se obtém “benefícios consideráveis”, a exemplo de reduzir significativamente a pressão arterial.
Durante a investigação, o grupo de pesquisa notou que os praticantes de exercícios estáticos, como pranchas, marcaram índices menores de pressão arterial em comparação com os adeptos de atividades intensas, por exemplo, HIIT e treinos aeróbicos. “No geral, o treinamento físico isométrico é o modo mais eficaz na redução da pressão arterial sistólica e diastólica”, explicou a equipe da universidade em comunicado ao Daily Mail.
A sistólica está relacionada a pressão das artérias quando o coração bate. Já a diastólica é a tensão quando o coração descansa entre os batimentos. Os estudiosos constataram que realizar a prancha, por apenas oito minutos todos os dias, ajudou a diminuir a força que o sangue exerce contra a parede das artérias. Considerada um dos “males do século”, a hipertensão funciona como uma ponte para outras doenças. É o caso da insuficiência renal e cardíaca.
