VÍDEO: Marcos Pasquim diz que ambiente de ‘Babilônia’ ficou ruim após beijo lésbico de Fernanda Montenegro
Marcos Pasquim fala sobre 'Babilônia' no programa do SBT Sabadou - Reprodução
Os bastidores da novela “Babilônia” (Globo, 2015) não eram bons, segundo o ator Marcos Pasquim, que na trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares vivia o instrutor de saltos ornamentais Carlos Alberto.
Segundo ele, o beijo lésbico entre as personagens de Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg logo no primeiro capítulo causou “um rebuliço” e acarretou mudança de capítulos e no clima por trás das câmeras.
Marcos Pasquim falando dos bastidores de #Babilônia que não foram bons por causa do fracasso da novela e das mudanças no roteiro. Ele falando da cena do beijo de Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg e a mãe da Virginia dizendo: "Foi pesado". Olha… pic.twitter.com/vO4CmIL81W
— Sérgio Santos (@ZAMENZA) November 3, 2024
“‘Babilônia’ tinha tudo para dar certo, mas foi mudado tudo na última hora após o beijo da Fernanda e da Nathalia. Quando uma novela começa, ninguém sabem quem são os personagens e o público demora uns 15 dias para entender. E já no primeiro dia esse beijo fez um rebuliço”, disse em entrevista ao programa do SBT Sabadou.
De acordo com ele, o clima “não ficou legal na Globo”, e os autores tiveram de reescrever mais de 80 capítulos. “Eu faria um gay e não pude mais fazer após a repercussão. Outros papéis foram mudando. Uma atriz [Sophie Charlotte] faria uma prostituta que não pode mais também. O ambiente não era de: ‘vai dar tudo certo’. Era esquisito”, contou.
“Babilônia” propôs abordar temas polêmicos no horário nobre da Globo e recebeu críticas por isso na época. Após o fim, Linhares disse que não se arrependia do que havia sido mostrado.
“Foi uma trama ousada e anti convencional, cuja temática incomodou uma parcela conservadora, mas agradou à maioria. Fomos o programa mais assistido do Brasil enquanto a novela esteve no ar”, disse ao Ego em 2015.
“Não me arrependo de ter mostrado o beijo. Isso revela o preconceito e a hipocrisia de parte dos telespectadores brasileiros.”
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